"Quem és tu que me lês?
És o meu segredo ou sou eu o teu?"
(Clarice Lispector)
És o meu segredo ou sou eu o teu?"
(Clarice Lispector)
Sons e gestos. Silêncio, respiração próxima, olhares desviados.
Sem motivo, a pele esbarra.
Como numa cena improvavel, noto você.
E me percebo em você, em seus gestos. E eu que ando desaparecida das coisas do amor,
finjo que não notei sua doçura, suas palavras quase gaguejantes e vacilantes diante do meu olhar.
Qual operário, finge normalidade como o faz no cotidiano.
Devaneio com as impossibilidades, perco a lucidez por segundos, me imagino te desvendando.
Os tons são fortes, os sons incertos.
Devo ter te inventado, pus adereços e me dei por feliz.
Estava pronto o que precisava pra me agradar, entreter, interessar.
Sem meias verdade, nem mentiras que brincam de dizer o que querem. Só de uma coisa tenho certeza: você é minha alegria mais dançante, meu querer mais sonoro.
Tateio seus sinais.
Finjo desleixo.
Ponho meus desejos no papel, depois os esqueço. Visto flores e saio pra passear.
Sempre escrevi mais quando estava triste ou muito apaixonada, agora, escrevo por pura alegria.
"Feito estar doente de uma folia..."(Chico Buarque)
Sem medo de perder o sentido das coisas aqui dentro, me pergunto: "Minhas palavras, talvez você leia, e meu olhar: Que tecnologia usará pra percebê-lo?"
Sem motivo, a pele esbarra.
Como numa cena improvavel, noto você.
E me percebo em você, em seus gestos. E eu que ando desaparecida das coisas do amor,
finjo que não notei sua doçura, suas palavras quase gaguejantes e vacilantes diante do meu olhar.
Qual operário, finge normalidade como o faz no cotidiano.
Devaneio com as impossibilidades, perco a lucidez por segundos, me imagino te desvendando.
Os tons são fortes, os sons incertos.
Devo ter te inventado, pus adereços e me dei por feliz.
Estava pronto o que precisava pra me agradar, entreter, interessar.
Sem meias verdade, nem mentiras que brincam de dizer o que querem. Só de uma coisa tenho certeza: você é minha alegria mais dançante, meu querer mais sonoro.
Tateio seus sinais.
Finjo desleixo.
Ponho meus desejos no papel, depois os esqueço. Visto flores e saio pra passear.
Sempre escrevi mais quando estava triste ou muito apaixonada, agora, escrevo por pura alegria.
"Feito estar doente de uma folia..."(Chico Buarque)
Sem medo de perder o sentido das coisas aqui dentro, me pergunto: "Minhas palavras, talvez você leia, e meu olhar: Que tecnologia usará pra percebê-lo?"
Ouve-me, ouve o meu silêncio.
O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa.
Capta essa outra coisa de que na verdade falo porque eu mesma não posso."
(Clarice Lispector)
O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa.
Capta essa outra coisa de que na verdade falo porque eu mesma não posso."
(Clarice Lispector)
Oi, Ana. Adorei o teu espaço... Ainda estou conhecendo... primeiramente, só posso dizer que o espaço é confortável para ler e sonhar, também.
ResponderExcluirbeijos
Obrigada querida! Fique a vontade.
ResponderExcluirbeijos,
Que profundo Dr. Wilson. (House M.D.)
ResponderExcluirGostei muito mesmo do seu texto. De uma profundidade feliz inimaginável.
Muito significativo, me fez viajar... É sempre bom viajar.
Um grande bjo.