O que vim mapear aqui...

Mapeando meus sentidos e rabiscando impressões.

"Porque tu sabes que é de poesia, minha vida secreta..."(De Ariana para Dionísio)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Porque mudar é preciso




"Água mole, Pedra dura
Tanto bate
Que não restará
Nem pensamento...

Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver
Ensinai-me 
Oh Pai!
O que eu, ainda não sei"
(Gilberto Gil)

Em tempo: estou mapeando minhas impressões em novo endereço.
Segue o link: Mapeando Impressões

Nos vemos por lá!

Abraços.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Estragos


Tirinha fala por si. :)
Depois do estrago feito, só meu poeta preferido está apto a exercer sua licença poética aqui.
A minha, perdi nos atalhos do caminho.




"Se você quiser te dou meu coração
Arranco ele do peito com canivete
Dói um pouco mais depois passa
Como tudo passa, o trilho, o trem
Se você quiser, só se você quiser
Te dou minha mão, meu pé
Uma perna, um braço
Sem eles eu passo
Sem eles eu passo muito bem
A dor que me dói, também conforta
Dói e pouco me importa então
Morrer de amor
Morrer de amor, morrer de amor
Morrer de amor não é difícil, não
Se atirar do edifício
Viver de amor é que é difícil
Se atirar
Morrer de amor não é difícil, não
Se atirar do edifício
Viver de amor é que é difícil
Se atirar" 
(Zeca Baleiro)


Vale ouvir a melodia!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Batendo na minha porta



Impressão de nunca estar certa;
Impaciente com quem não sabe que ciclovia é sinônimo de arte. Arte de andar de bicicleta. Ando inventando verdades e desviando as mentiras que protegem o sofrimento. Fazendo planos cotidianos como se escrevesse um diário, com metas pra serem concluídas até o fim do café da manhã. As promessas de ano novo tem se convertido em pequenas façanhas. Entendi que é mais real cumprir o que estou vivendo do o que ponho num pedestal fantasioso de felicidade eterna. Decidi não acumular os rancores, nem tropeçar nos desafetos. Choro, ao invés de emudecer por receio da sentença. Lavo a alma e os cabelos no chuveiro. Em dias fortuitos, o mergulho é na chuva.
O que doía, já dói menos. As dúvidas são as clássicas, ainda me rebelo com o que me é imposto como modelo ideal e aceitável de felicidade. Da minha, sei eu. Meus desejos são múltiplos, só lamento que eles não sejam iguais aos da maioria. (mentira, não lamento.) E se ninguém sabe onde vou parar, há de ter um satélite nesse espaço sem fim do meu querer. De longe, minhas impressões serão menos tempestuosas. E, se me perco entre as palavras, é puro medo de me perder de vez em você. De façanha em façanha, me aninho em seu colo. Desisti da solidão celibatária do ano novo. Nem era promessa, só teimosia. Com a senha secreta da imaginação, posso tudo. Até abrir a porta.